terça-feira, 31 de maio de 2011

31º de Maio – Declaração de amor a Deus

“Salomão amava ao Senhor, andando nos preceitos de Davi, seu pai...”. 1º Reis 3:3

No caso de Pedro, a tríplice declaração de amor foi provocada pela tríplice pergunta de Jesus: “Simão, filho de João, tu me amas?” A esta duas vezes repetida pergunta, Simão respondeu: “Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo” (Jo. 21.15-17). Mas, no caso de Davi, ela foi totalmente espontânea: “Eu te amo, ó Senhor, força minha” (Sl. 18.1).

Este é o mais profundo elo de ligação entre o crente e Deus. Muito mais forte que o temor do Senhor, mesmo que ele seja o princípio da sabedoria e o instrumento pelo qual os homens evitam o mal (Pv. 16.6).

segunda-feira, 30 de maio de 2011

30º de Maio – A Igreja e questão do Homossexualismo (5)

“Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus pré-ordenou desde a eternidade para a nossa glória...”. 1º Coríntios 2:6-7

4º - Nossa posição em relação ao assunto.
A Igreja Metodista[4] tendo em vista a tramitação de projetos de Lei no Congresso Nacional, que criminaliza toda e qualquer manifestação contra a opção sexual do homossexualismo, chamada “lei contra a homofobia” vem diante de seus membros pronunciar-se do tema da seguinte forma:

1. Reconhece que há na sociedade brasileira manifestações de natureza discriminatória de todo tipo, e inclusive contra as pessoas homossexuais. Tais manifestações não fazem justiça aos direitos individuais, nem, tão pouco, a tradição cristã de reconhecer qualquer ser humano como criatura divina e ao mandamento bíblico de amar o próximo como a si mesmo.

domingo, 29 de maio de 2011

29º de Maio – A Igreja e questão do Homossexualismo (4)

“E, por haverem desprezado o conhecimento de Deus, o próprio Deus os entregou a uma disposição mental reprovável, para praticarem coisas inconvenientes...”. Romanos 1:28

3º - O que a Bíblia diz sobre a Homossexualidade?
Antes de tratarmos objetivamente da questão, devemos dizer que nós não temos condições de comentar todos os textos, mas, sim, os que consideramos conclusivos acerca deste tema.

Existe uma insistente troca de acusações de manipulação da Bíblia entre os apologistas da homossexualidade e os apologistas da heterossexualidade. Não tem como negar: os homossexuais e seus defensores têm cometido uma tremenda injustiça contra alguns personagens bíblicos. A relação das pessoas atingidas é cada vez maior. Eles mancham o nome e o caráter de alguns dos mais notáveis vultos da história Bíblia, ora com maliciosas sugestões ora com declarações absurdas.

sábado, 28 de maio de 2011

28º de Maio – A Igreja e questão do Homossexualismo (3)

“Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo;”. Romanos 5:1

2º - A Missão da Igreja frente à Homossexualidade:
1. Nossa missão é não esconder nem omitir nem torcer as Escrituras que condenam efetivamente a prática homossexual.

2. Nossa missão é fazer clara distinção entre a tendência homossexual e a prática homossexual, tal qual fazemos entre a propensão ao adultério e o adultério em si.

3. Nossa missão é oferecer enérgica resistência aos radicais que pretendem fazer descer fogo dos céus para consumir os homossexuais.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

27º de Maio – A Igreja e questão do Homossexualismo (2)

“Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis.”. Romanos 1:20

1º - A Homossexualidade numa perspectiva histórica.
Qualquer história é um ato, ou processo político.  Isso significa que a pessoa que conta a história entende-a através de sua própria perspectiva.  Por isso, contamos nossas histórias através de nossas próprias perspectivas, ou de nossas próprias necessidades.  Esse é o caso da história da homossexualidade.  Há 2 escolas dominantes a respeito da história da homossexualidade.  Uma escola, o “Essencialismo”, acredita que a homossexualidade, como a relação íntima e profunda que envolve a auto-compreensão, a identidade, a intimidade, a interligação, a proximidade e o compromisso entre pessoas do mesmo sexo, é uma realidade humana que existe em todos os tempos e em todas as culturas.  A implicação desta idéia é que a auto-identificação como homossexual sempre existiu. [1]

quinta-feira, 26 de maio de 2011

26º de Maio - A Igreja e questão do Homossexualismo

“... prega a palavra, insta, quer seja oportuna, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina”. 2º Timóteo 4:2

A cada dia cresce a visibilidade do tema homossexualismo como realidade que sempre existiu; mas, como assunto e tema de discussão na Igreja, somente nos “corredores” ou em algumas salas de aula de Seminários mais abertos. Era, como muitos outros temas da sexualidade humana, tabu. Quer dizer, algo mais do que oculto e proibido, intangível para a linguagem “crente” e ouvidos “piedosos”. Mas, como todos sabem, de vez em quando éramos chocados com um escândalo onde se descobria que alguém na igreja (ou na casa de algum evangélico) havia sido descoberto na prática do homossexualismo. Esta questão colocava e coloca a Igreja e a Família, numa situação de fragilidade, onde a ausência de um posicionamento bíblico-teológico permite a doutrina do “eu acho”.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

25º de Maio - O valor de cada um (2)

“E eu vos digo: entre os nascidos de mulher; ninguém é maior do que João Batista, mas o menor no reino de Deus é maior do que ele”. Lucas 7:28

3º - Devemos executar as tarefas mais simples e comuns com o mesmo empenho que as grandes obras. Tem gente que não quer fazer pouco, ser fiel no pouco, só quer “coisas grandes e notórias”, “holofotes”. Mas João Batista não se importou em ser apenas uma ”voz” a clamar no deserto!

terça-feira, 24 de maio de 2011

24º de Maio - O valor de cada um

“E iam muitos ter com ele e diziam: realmente, João Batista não fez nenhum sinal, porém tudo quanto disse a respeito deste era verdade. E muitos ali creram nele”. João 10:41-42

Quantas pessoas descontentes consigo mesmas, sempre infelizes, comparando-se com outras. Sentem-se diminuídas em relação a alguém que tenha algo a mais que elas. Não é um gênio aos olhos dos outros, não possui qualidades brilhantes que se destacam, não se destaca por nenhum dom especial e por estas razões se sentem mal (inferioridade, frustração / desânimo)!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

23º de Maio - Que é o homem? (4)

“Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste...”. Salmos 8:6

6º - A resposta cristã (O que é o homem aos olhos de Deus?)
a) Pela criação (somos a superior das criaturas de Deus). Não somos algo "feito" mas criados. (v. 5a). Criados como ápice, auge, "coroa"da criação (v. 5b). Criados semelhantes a Ele, à sua imagem; somos portanto infinitamente preciosos aos seus olhos. Dominadores da natureza (das coisas visíveis). Não somos algo perdido, esquecido no universo "...para que dele te lembres?...", Mas Deus se lembrou de nós!

domingo, 22 de maio de 2011

22º de Maio - Que é o homem? (3)

“Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra coroaste”. Salmos 8:5

3º - A resposta filosófica. Ninguém mais que os filósofos se empenharam tanto em refletir sobre essa questão e outras cruciais para a vida humana, e ninguém mais do que eles discordaram entre si, navegaram e viajaram sobre pensamentos dos mais diversos e complicados. Exemplo.: para a corrente existencialista, a vida é total absurdo, um desespero, e o ser humano  é quase nada; para a corrente humanista, o homem é tudo, é tudo o que importa, é o centro do universo. Mas será que a verdade acerca do homem, a realidade, se fincaria em um desses dois extremos tão distantes?

sábado, 21 de maio de 2011

21º de Maio - Que é o homem? (2)

“E o filho do homem, que o visites?”. Salmos 8:4

2º - A resposta científica. Um ser evoluído e em plena evolução, descendente direto dos primata. Mas que evolução é essa que não o fez capaz de entender a incoerência da guerra (como as 2 grandes guerras mundiais); que o fez sair das cavernas e morar em altos prédios, mas ainda assim viver "encavernado" assustado e com medo; que o fez pisar e explorar a lua e o espaço sideral, mas desconhecer profundamente o terreno do próprio coração. Isso está mais para "involução" que para evolução. A resposta científica também exalta a maravilha do corpo humano, suas múltiplas e perfeitas funções (do aparelho digestivo, a circulação, o coração e o cérebro). A resposta científica se deslumbra diante do surgimento da vida: a fecundação do óvulo pelo espermatozóide, mas será que o homem é só isso, a melhor máquina que já foi inventada, o melhor sistema, o melhor dos "computadores"? Pois eu lhes digo que para a ciência, o homem não passa disso, de um animal interessante e em evolução. Mas a busca desenfreada do ser humano, consciente ou não, para resolver a questão desconcertante que se propõe nessa noite, não para por aí, há ainda elucubrações maiores.

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“Fides quaerens intellectum.”
(Porque creio, busco entender!)
 
 
Pr. Carlos Henrique
Igreja Metodista de Timóteo

sexta-feira, 20 de maio de 2011

20º de Maio - Que é o homem?

“...que é o homem, que dele te lembres?”. Salmos 8:4

A 1ª lição da Antropologia começa com uma interrogação dolorosa: "que é o homem"... e ninguém responde a questão, nem a própria Antropologia. Pensar no que é o homem, é mais importante e mais complexo do que pensar no que é o Cosmos. É uma questão essencial, primordial, que deve ocupar  a reflexão do ser humano, isso porque perguntar pelo o que somos nos leva diretamente a refletir sobre o "sentido da vida". Perguntar pelo o que "somos" nos levará a pensar no que "fomos" e no que "seremos"!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

19º de Maio - Características fundamentais da fé em Abraão

 “Ora, disse o Senhor a Abrão: Sai da tua terra, da tua parentela e da casa de teu pai e vai para terra que te mostrarei”. Gênesis 12:1

O texto bíblico nos fala do momento em que Deus chama a Abraão e lhe faz uma promessa:
  • Grande desafio para Abraão: deixar sua cidade, sua família e ir para um lugar estranho;
  • E ainda, debaixo de uma promessa: de se tornar uma grande nação.
  • Abraão não se acovardou, desistiu, pelo contrário, partiu conforme Deus havia ordenado, tendo a companhia de sua família, seus empregados, seu sobrinho Ló...
  • Assim como a fé marcou a história de Abraão, a fé deve marcar nossa vida.
Vejamos algumas características da fé de Abraão?

quarta-feira, 18 de maio de 2011

18º de Maio - Planos e Propósitos

"Muitos propósitos há no coração do homem, mas o desígnio do Senhor permanecerá". Provérbios 19:21

Ninguém de sã consciência faz os seguintes planos:
  • Escolher o tipo de enfermidade, sintomas que gostaria de contrair e nem pensou onde internaria e imaginou o gasto de todo o tratamento;
  • Pensou no casamento, na escolha do cônjuge para que o casamento e o lar fosse o fracasso. E imaginou quando iria se separar.
  • Abrir um comércio, investir alto, investir tempo, recursos financeiros, estudar o local certo para abrir, para falir, amontoar em dívidas e ficar devendo a praça;
  • Qual jovem faz planos de estudar numa boa faculdade para não conseguir emprego, crescer e conseguir a estabilidade profissional.
  • Ninguém pensa em ter filhos, levar os filhos na escola, ouvir as primeiras palavras, ensiná-lo a andar, pensando ter uma gravidez difícil.

terça-feira, 17 de maio de 2011

17º de Maio - O parapeito dos nossos terraços familiares (2)

“Quando edificares uma casa nova, far-lhe-ás, no terraço, um parapeito, para que nela não ponhas culpa de sangue, se alguém de algum modo cair dela”. Deuteronômio 22:8

Quais são os fatores, os princípios de 1ª ordem que deve constituir o parapeito previsto?  Eu quero citar pelo menos 2 fatores básicos para a segurança da família. Dois parapeitos para a proteção da família:

segunda-feira, 16 de maio de 2011

16º de Maio - O parapeito dos nossos terraços familiares

“Quando edificares uma casa nova, far-lhe-ás, no terraço, um parapeito, para que nela não ponhas culpa de sangue, se alguém de algum modo cair dela”. Deuteronômio 22:8

Há alguns dias ouvi uma reportagem falando sobre o número de separações, desquites e divórcios que tem crescido vertiginosamente no nosso país, em relação ao número de casamentos. Em certas localidades (guetos) o número de separações tem sido mesmo ainda maior que o número de casamentos. Isso me fez pensar em quais seriam as causas desse triste dado estatístico.

Não é segredo para ninguém que há hoje como que, uma "conspiração" contra a família instaurada na mídia e nos meios de comunicação em geral, projetos como o da legalização civil da união entre homossexuais, da legalização do aborto e conceitos como o do "casamento livre", da "relação aberta" e do concubinato, acabam por enfraquecer as bases, outrora sólidas, da família. A sociedade "cristã", acaba por se tornar pagã se afastando dos conceitos cristãos tradicionais para a família.

domingo, 15 de maio de 2011

15º de Maio - Lugares de abrigo (4)

“A minha alma apega-se a ti; a tua destra me ampara”. Salmo 63:7

4º - A destra de Deus (v. 8).
Aqui, nesse último abrigo no qual Davi se recolheu ele teve amparo definitivo. “Destra de Deus” significa segurança, proteção, intercessão e autoridade. Você se lembra quando era pequeno e seu pai lhe tomava pela mão para atravessar a rua ou diante de algum perigo?  É assim que Deus faz conosco. A junção de uma mão grande e forte e uma pequena e frágil faz a diferença entre confiança e medo. A Palavra nos diz que Jesus está à destra do Pai, intercedendo por nós. Isto quer dizer que ele interpreta, explica nossos problemas e pede diante do Pai por nossas mais duras, sérias e profundas necessidades. Também quando o acusador, o inimigo, se apresenta perante Deus ara nos acusar, diz-nos a palavra em I Jo 2:1: “temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo”. Prezado amigo como você se encontra? De alguma forma se identifica com a situação de Davi naquele dia? Nesse momento você precisa correr para seus lugares de abrigo. Esconda-se ali, derrame seu coração perante ele, descanse em Suas asas, louve-o e sinta a força da sua destra. O seu Deus estará ali para encontrá-lo.

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“Fides quaerens intellectum.”
(Porque creio, busco entender!)
 
 
Pr. Carlos Henrique
Igreja Metodista de Timóteo

sábado, 14 de maio de 2011

14º de Maio - Lugares de abrigo (3)

“ Porque tu tens sido auxílio; à sombra das tuas asas, eu canto jubiloso”. Salmo 63:7

3º - Suas asas (v. 7).
Quando diz isso, quem sabe Davi não tivesse em  sua mente 2 figuras: a da águia, ensinando seus filhotes a voar. Em Deuteronômio 32:11-12a   diz que é exatamente assim que Deus age conosco: “como a águia desperta sua ninhada e voeja sobre os seus filhotes, estende suas asas e, tomando-os os leva sobre elas, assim o Senhor os guiou. A segunda imagem talvez fosse a da galinha cuidando de seus filhotes. Ela abre as asas para receber a ninhada e dar-lhes calor e proteção. Ela reconhece o calor da cada filhotinho sob suas asas, de como aquele abrigo é essencial para eles. Então oferece o seu conforto. Assim também é conosco nos momentos de stress, de cansaço de nossa vida, quando estamos demasiadamente fracos para tentar alçar vôos, o Senhor nos põe sobre suas asas, quando estamos inseguros e sós ele nos acolhe sob suas asas, como a galinha faz aos seus pintinhos.

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Pr. Carlos Henrique
Igreja Metodista de Timóteo

sexta-feira, 13 de maio de 2011

13º de Maio - Lugares de abrigo (2)

“ ...no meu leito, quando de ti me recordo e em ti medito, durante a vigília de noite”. Salmo 63:6

2º - Leito (v. 6).
Por certo, naquele lugar, Davi não tinha uma cama, pois estava em fuga, talvez o chão fosse sua cama e uma pedra, seu travesseiro. Naquela noite, à beira do rio, quem sabe ele fixou os olhos no céu coberto de estrelas e relembrou as noites em que era um simples pastor cuidando das ovelhas de seu pai. Deus o fizera tão forte a ponto de matar um leão e depois um urso enquanto apascentava o rebanho. Depois na vitória sobre Golias. Durante aquela noite, quem sabe tão linda, ele meditou sobre a bondade, o poder e a provisão de Deus, sempre ao seu alcance. Seu leito se transformou em um lugar de abrigo. Sim amigos, na hora da confusão emocional e dificuldade pessoal, em nosso quarto, em nossa cama, devemos lembrar do passado e de como Deus tem sido imutavelmente fiel para conosco.

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quinta-feira, 12 de maio de 2011

12º de Maio - Lugares de abrigo

“Assim, eu te contemplo no santuário para ver a tua força e a tua glória”. Salmo 63:2

Título do Salmo: Davi buscando a Deus. Sub-título: Salmo de Davi, quando no deserto de Judá. A pergunta que se faz aqui é; o que Davi estava fazendo no deserto de Judá? É bem provável que esse salmo tenha sido escrito quando Davi fugia de seu filho Absalão (história 2º Samuel 15). Aqui, Davi está angustiado, transtornado, enfim, emocionalmente esgotado, derramando sua alma diante de Deus. Possivelmente,  já sem forças para prosseguir com sua batalha interior, o rei buscou refúgio no deserto de Judá e lá, em silêncio e meditação, encontrou alguns lugares de abrigo. Quais foram estes lugares?


1º - O santuário (v. 2).
O santuário era seu próprio coração pois a distância o impedia de visitar o templo em Jerusalém e encontrar conforto ali. O rei não permitiu que seus inimigos o intimidassem a partir do instante em que ergueu um santuário em seu coração. Ele mesmo reconheceu, ali ele reencontrava a força de Deus, Sua glória e Sua graça, que é melhor do que a vida (vs.3). Nos momentos de  maior desespero, precisamos nos refugiar em nosso santuário, buscar e receber o poder de Deus e então explodir em louvor como Davi fez (v. 3-4).


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quarta-feira, 11 de maio de 2011

11º de Maio – O sofrimento em Jó

“Depois disto, passou Jó a falar e amaldiçoou o seu dia natalício”. Jo 3:1

Durante essa semana acompanhamos nos noticiários da televisão, especialmente pela Globo, sobre a denúncia do ministério público sobre alguns líderes religiosos, dentre eles Edir Macedo fundador da Igreja Universal do Reino de Deus. São acusações de lavagem de dinheiro, enriquecimento ilícito e compra de bens pessoais como, por exemplo, a de uma emissora de televisão, Record, através das contribuições arrecadadas na igreja. Por outro lado, os jornais da Record negam as acusações contra Edir Macedo e a Igreja Universal, mas afirmam que é uma prática da igreja o pedido de grandes quantias de dinheiro para os fiéis bem como o anúncio da prosperidade material. Sabe-se que por trás das acusações existe uma guerra particular entre Globo e Record pela audiência do seus telespectadores. Em muitos momentos vemos os ataques dos dois lados através de denúncias sobre práticas ilícitas feitas pelas emissoras.

terça-feira, 10 de maio de 2011

10º de Maio – Como frutificar para o Reino de Deus?

“Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer.”. João 15:5

A figura da árvore é usada na Bíblia, especialmente no Novo Testamento, para expressar que tipo de ligação e permanência devemos ter em Cristo: não há vida fora da videira! Quem permanece em Jesus dá realmente muito fruto. Esta expressão é chave em todo o capítulo, pois dá sentido ao uso freqüente do verbo permanecer. O ramo não pode produzir fruto de si mesmo, assim nós, discípulos de Jesus, sem ele nada podemos fazer.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

9º de Maio – Deus se mostra a nós

“Felipe, há tanto tempo estou convosco, e não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como dizes tu: Mostra-nos o Pai?”. João 14:9

Crer em Jesus é entregar a ele o controle de nossa vida, sabendo que, verdadeiramente, ele é o caminho a, a verdade e a vida para nós. Que momentos houve em nossa vida e que sentimos a necessidade de ver um sinal ou milagre? De que maneira o milagre é necessário para nós hoje?

domingo, 8 de maio de 2011

8º de Maio – Permanecendo em Deus

“Se permanecerdes em mim, e as minhas palavras permanecerem em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feito”. João 15:7

Uma condição para usufruir a promessa é estar permanentemente na missão, com o coração voltado a tornar o nome de Jesus conhecido por todo o mundo! Aqui está uma promessa bastante lembrada. Será esta promessa uma afirmação incondicional? Quer dizer que tudo quando pedimos Jesus vai dar?

Há condições para desfrutar dessa promessa?

sábado, 7 de maio de 2011

7º de Maio – Perseguidos por nossa fé, consolados por Deus

“Eles vos expulsarão das sinagogas; mas vem a hora em que todo o que vos matar julgará com isso tributar culto a Deus”. João 16:2

À semelhança do que já advertia no capítulo 15, Jesus retoma o tema da perseguição. Perseguições provocadas em quase todo império romano nos Tempos do Imperador Domiciano.

1º - Novo anuncio de perseguição (Jo. 16:1-4). As expressões usadas por Jesus no Evangelho de João são fortes: Odiou, escandalizeis matar. Situações que os discípulos deveriam estar preparados, pois encontrariam na caminhada missionária da igreja: a intolerância religiosa e a perda da cidadania judaica.

Nezijha – O infrator era suspenso por uma semana a um mês da sinagoga.
Niddni – era uma infração mais séria, um tipo de humilhação pública.
Herem – o infrator era expulso da comunidade e tinha seus bens confiscados.
Pode ser que não estejamos enfrentando perseguições no aspecto físico, mas que forças se opõem hoje à pregação do Evangelho? Como devemos agir nessas circunstâncias?

sexta-feira, 6 de maio de 2011

6º de Maio – Sinais e obras de Deus

“Em verdade, em verdade vos digo que aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”. João 14:12

É possível que muitos milagres deixem de acontecer porque não estamos plenamente comprometidos com a missão de Deus em Jesus. Quanto mais comprometida e envolvida com a missão for a Igreja, mais fortemente se manifesta a presença de Jesus, e os sinais ou obras de Deus acontecem.

Em Jô. 14:12 diz que: “aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e outras maiores fará, porque eu vou para junto do Pai”. Esta afirmação, além de ser desafiadora, tem a tarefa de tirar os discípulos do clima de temor, de preocupação consigo, e introduz o compromisso da missão.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

5º de Maio – Permanecer em Deus, separar-se do mundo (2)

“Se o mundo vos odeia, sabei que, primeiro do que a vós outros, me odiou a mim”. João 15:18

Nos versículos 18 a 27 há uma seqüência de palavras-chave. Uma delas é a expressão Kosmos (= mundo), que designa uma conjuntura político-social que carrega em si mesma uma forma de pensar e viver. Esse Kosmos (= mundo) se opõe ao Evangelho, a mensagem de Jesus e ao amor. Por isso o mundo odeia a Jesus e aos seus discípulos.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

4º de Maio – Permanecer em Deus, separar-se do mundo

“O meu mandamento é este: que vos amei uns aos outros, assim como eu vos amei”. João 15:12

Jesus ensina o detalhamento do seu maior mandamento: o amor incondicional. Centro do ensino de Jesus e reconhecido como o elemento distintivo de ética e moral do Cristianismo. Não mais olho por olho ou dente por dente (Ex. 21:24), ou ainda: “amarás o teu próximo e odiarás o teu inimigo” (Lv. 19:18), mas sim: “...amai os vossos inimigos e orai pelos que vos perseguem” (Mt. 5:44).

terça-feira, 3 de maio de 2011

3º de Maio – Desenvolvendo a fé

“Senhor, não sabemos para onde vais; como saber o caminho?”. João 14:5

A pergunta de Tomé recoloca as necessidades humanas, em meio à conversa entre Jesus e os discípulos. Enquanto Jesus estava com ele, tinham aquilo de que necessitavam, tudo estava no controle, era possível crer em Jesus, na sua intervenção, eles haviam experimentado isso; mas, agora, a pergunta era: “Para onde vais? Como saber o caminho?” (Jô. 14:5). Você sente que sua vida tem direção, propósito, objetivo?

segunda-feira, 2 de maio de 2011

2º de Maio – Vencendo o temor (2)

“Não vos deixarei órfãos, voltarei para vós outros”. João 14:18

Deus está ausente? Qual o significado da partida de Jesus, de sua ausência? A leitura do texto coloca-nos diante do quadro evidente: Jesus e os discípulos. Todavia, para muitos leitores, passa desapercebido que há um outro quadro tão tenso e difícil quanto o vivido por Jesus e os discípulos. Qual é? Trata-se da experiência do autor do evangelho e da comunidade e fé para a qual ele escrevia. O autor afirmava que os textos do evangelho “foram escritos para que creiais que Jesus é o cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome.” Sim, os objetivos eram diretos, mas os textos falavam a igrejas na Ásia Menor que viviam momentos difíceis.

domingo, 1 de maio de 2011

1º de Maio – Vencendo o temor

“Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco...”. João 13:33

Entender o capítulo 14 de João é de fato começar no capítulo 13, pois o clima da narrativa tem lá suas bases: o lava-pés, o anuncio da morte de Jesus e da presença do traidor, a negação de Pedro criaram um ambiente de perplexidade entre os discípulos. Dá pra imaginar a reação deles ao ato de Jesus lavar os pés dos discípulos pela reação de Pedro (Jo 13. 6,7). Este diálogo ilustra como Jesus os confundiu: ele não assumiu o papel que a categorias sociais e judaicas lhe concediam. Ele era um rabi, e esta posição lhe concedia direitos, mas ele abre mão disso, inaugura um novo tipo de relacionamento: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13:15). Por isso, podemos dizer que o capítulo 13 é o forjador do ambiente que dá luz ao sermão de Jesus, iniciado com o ensino do amor como um novo mandamento, e continuado com as mensagens do capítulo 14 e os seguintes.