segunda-feira, 30 de maio de 2011

30º de Maio – A Igreja e questão do Homossexualismo (5)

“Entretanto, expomos sabedoria entre os experimentados; não, porém, a sabedoria deste século, nem a dos poderosos desta época, que se reduzem a nada; mas falamos a sabedoria de Deus em mistério, outrora oculta, a qual Deus pré-ordenou desde a eternidade para a nossa glória...”. 1º Coríntios 2:6-7

4º - Nossa posição em relação ao assunto.
A Igreja Metodista[4] tendo em vista a tramitação de projetos de Lei no Congresso Nacional, que criminaliza toda e qualquer manifestação contra a opção sexual do homossexualismo, chamada “lei contra a homofobia” vem diante de seus membros pronunciar-se do tema da seguinte forma:

1. Reconhece que há na sociedade brasileira manifestações de natureza discriminatória de todo tipo, e inclusive contra as pessoas homossexuais. Tais manifestações não fazem justiça aos direitos individuais, nem, tão pouco, a tradição cristã de reconhecer qualquer ser humano como criatura divina e ao mandamento bíblico de amar o próximo como a si mesmo.

2. Entende que esta liberdade individual, de aceitar uma sexualidade homossexual, não torna correta por si mesma. Tampouco impede que quem dela discorde, expresse sua opinião contrária. Numa sociedade democrática se reconhece o direito de escola, mas também nesta sociedade os valores individuais, e mesmo de segmentos, não podem se impor sobre os valores de outras comunidades específicas, por exemplo, as igrejas cristãs. Assim, tal lei ora em discussão retomaria os princípios de censura de consciência e opinião típicas do fascismo e das ditaduras que tantos males causaram à humanidade.

3. Afirma o ensino bíblico de que Deus criou homem e mulher, e esta orientação reconhecida pela Igreja. E este mesmo ensino bíblico classifica como pecado a prática do homossexualismo. Deste modo é inaliável o direito da Igreja de pregar e ensinar no privado e público contra a prática homossexual como um pecado e desobediência a Deus aos ensinos de Deus. O fato da Igreja compreender o homossexualismo desta maneira não a impede de receber, acolher e dialogar com os homossexuais. A Igreja quer, no entanto, preservar o seu direito de questionar a conduta humana, qualquer que seja ela, inclusive a conduta homossexual, de modo a poder desempenhar sua missão de pregar a reconciliação do ser humano com Deus, com o seu próximo e consigo mesmo.

Na verdade a argumentação dos apologistas à prática homossexual sugere que devemos reconhecer que a heterossexualidade não é a única forma de expressão sexual. Alegando que “a realidade gera direitos”. Segundo os apologistas ao homossexualismo os projetos de Lei “pretende fazer valer o direito à orientação sexual, hetero, bi ou homossexual, enquanto expressão dos direitos inerentes à pessoa humana. Se os indivíduos tem direito à busca da felicidade, por uma norma imposta pelo direito natural a todas as civilizações, não há por que continuar negando ou querendo desconhecer que muitas pessoas só são felizes se ligadas a pessoas do mesmo sexo. Longe de escândalos ou anomalias, é forçoso reconhecer que estas pessoas só buscam o respeito às uniões enquanto parceiros, respeito e consideração que lhes é devida pela sociedade e pelo Estado”[5].

Um dos efeitos importantes desses projetos é tirar o homossexualismo do campo da “preferência” pára colocá-lo no campo dos fatos da vida e da genética. Com isso esvazia a esperança da mudança, mesmo parta aquelas que sofrem com sua condição, pois as convence da inutilidade de lutar contra a “natureza”.

A verdade é que sendo aprovada estas leis, o governo estará legitimando que tudo é normal, inelutável e saudável. Sem a palavra profética da Igreja, de resto todo, pecado acabará sendo considerado normal por força da “realidade dos fatos”. Se toda prática deturpada, pecaminosa, imoral for legalizada, onde vai parar a nossa sociedade? Não está ai a questão da pedofilia, a menoridade sexual na Europa, e o que falar das prostitutas a reivindicar carteira profissional e direito a assistência de saúde? Se a sociedade legalizar suas aberrações, ela se destruirá. Um erro moral nunca pode ser um direito civil!

[4] Pronunciamento do Colégio Episcopal sobre o projeto de lei acerca da homofobia. São Paulo 12 de abril de 2007.
[5] Marta Suplicy, ex-prefeita de São Paulo-SP. Projeto de Lei nº 1.151.
  
GUIA DEVOCIONAL - 2011 COM DEUS


“Fides quaerens intellectum.”
(Porque creio, busco entender!)


Pr. Carlos Henrique
Igreja Metodista de Timóteo

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